Aquecimento global: o que podemos fazer?

É uma realidade! As chamadas de atenção são muitas e as evidências também. Temos aprendido que os recursos não são ilimitados e que há atitudes a tomar. Notícias alarmantes dão conta de que as temperaturas são as mais quentes dos últimos 120 mil anos! A tentar ultrapassar uma pandemia, estamos também em plena crise climática!

Somos um planeta com cerca de 8 bilhões de pessoas. E só desde o final do século XX é que o aquecimento global tem sido encarado como uma preocupação conjunta. Agora, todos falamos de ecologia, de sustentabilidade, todos queremos agir. A comunidade científica apresenta dados assustadores sobre o aumento da temperatura média da Terra, o degelo e a degradação dos recursos naturais. As causas, as consequências e as soluções… Fique por aqui.

O que é o aquecimento global

Definir aquecimento global é sumariamente dizer que se trata de um aumento progressivo das temperaturas médias dos oceanos e da atmosfera terrestre. Este fenómeno de aquecimento é consequente do chamado efeito estufa. O irlandês John Tyndall descobriu, em 1859, que alguns gases, como dióxido de carbono e metano, aprisionam a radiação infravermelha, criando o efeito estufa. Trata-se de um efeito natural – o planeta retém o calor emitido pelo sol, garantindo que a atmosfera tem a temperatura adequada à vida na Terra – mas é altamente intensificado pelos gases libertados pela ação humana (GEE – Gases Efeito Estufa).

Causas do aquecimento global

Sejamos diretos – a grande causa do aquecimento global é a ação do homem, no seu intuito de explorar e aproveitar os recursos da natureza. Tal como escrevemos acima, esta ação vai ser responsável pelo aumento dos gases efeito estufa que intensificam este mesmo efeito e provocam alterações climáticas.

Principais responsáveis pelo aumento do efeito estufa:

  • Combustíveis fósseis: para satisfazer a necessidade de energia elétrica, os combustíveis fósseis libertam toneladas de dióxido de carbono na atmosfera.
  • Queimadas: as queimadas de florestas são responsáveis por milhões de toneladas extras de CO2 na atmosfera.
  • Desflorestação: as florestas captam gases de efeito estufa, reduzindo seu efeito adverso sobre a temperatura.
  • Agricultura e pecuária: as atividades da agropecuária são responsáveis pela emissão de quase um quarto dos gases de efeito estufa. Na realidade, é porque os modelos de negócio do setor não são sustentáveis e implicam a desflorestação, incentivam o consumo de carne bovina (cujos animais libertam gás metano) e usam fertilizantes, por exemplo.
  • Lixo: em média, um português produz 1,30 kg de lixo por dia. Agora imagine as consequências deste lixo, sendo que a maior parte não é reciclado.
Sabia que…   O compromisso assumido pelos Estados membros da UE dita que sejam reciclados pelo menos 55% dos resíduos até 2025, número que aumenta para 65% até 2030.

São seis os principais gases causadores do efeito estufa:

  • Monóxido de Carbono (CO)
  • Dióxido de Carbono (CO2)
  • Clorofluorocarbonos (CFC)
  • Óxido de Nitrogénio (NxOx)
  • Dióxido de Enxofre (SO2)
  • Metano (CH4).

Consequências do aquecimento global

Antes de enumerarmos as consequências do aquecimento global, há que salientar que já não nos encontramos no campo das probabilidades. Estas consequências são uma realidade com a qual lidamos todos os dias. Os dados que comprovam a chamada “crise climática” são inequívocos!

O aumento da temperatura é real! Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), ONU, principal entidade científica de referência sobre o tema, o século XX foi o mais quente registado na Terra desde o fim do último período glacial. E, se nada se fizer a uma escala global, este século será ainda mais quente.

Como consequências deste aumento de temperatura, os riscos são:

  • Incêndios, secas e cheias mais frequentes, destruindo regiões e levando ao avanço da pobreza no mundo;
  • Perda de territórios devido ao aumento do nível do mar, o que pode resultar, por exemplo, em refugiados climáticos;
  • Avanço nos vetores de doenças tropicais na razão das temperaturas mais altas;
  • Prejuízos na agricultura, colocando em risco a segurança alimentar;
  • Desequilíbrio grave de ecossistemas e biodiversidade.

Uma climatização sustentável

Num enquadramento de uma climatização sustentável, entram diferentes variáveis, desde o projeto até à manutenção de equipamento. Sem nos demorarmos em várias tendências de engenharia e arquitetura que promovem e cuidam da temática da climatização desde a infraestrutura, foquemo-nos no fabricante de aparelhos de climatização e nas atitudes do cliente final. Tem de ser uma relação de “win-win”!

  • A escolha do modelo equipamento é determinante – optar por um modelo com a Tecnologia Inverter é o mais correto. Um funcionamento estável, sem picos de energia, ajustando a velocidade de rotação do motor do equipamento, com continuidade, evita arranques e um maior consumo de energia.
  • A potência correta – calcular os BTUS de que precisa num ar condicionado, por exemplo, é muito importante. Um equipamento com menos ou mais BTUS do que precisa vai ter consequências no desempenho e no custo. Sabe fazer um cálculo térmico correto?
  • A etiqueta energética – ter em conta a etiqueta energética é sempre um bom conselho. Se puder investir num equipamento A+++, por que não?
  • Uma instalação profissional – o local, os materiais, a perícia e rigor técnicos. Tudo acrescenta valor, tempo e qualidade ao seu equipamento de climatização.
  • Não descure a importância da manutenção – no timing certo e com profissionais experientes e credenciados. Só assim garante uma maior vida útil e evita falhas desnecessárias.

O que cada um de nós pode fazer

Para além de escolher um equipamento de climatização sustentável, eis algumas dicas práticas que podemos incluir no nosso dia-a-dia sem grande compromisso e esforço:

  • Evite andar de carro quando for possível – assim contribui para um menor número de emissões de CO2.
  • Reduza o consumo de carne – uma alimentação mais equilibrada, com um menor consumo de carne vai, certamente, reduzir os gases efeito estufa.
  • Produza menos lixo – diminuir o consumismo, reutilizar e reciclar diminuem a quantidade de lixo e ditam uma economia circular.
  • Economize energia elétrica – banhos mais curtos, eletrodomésticos eficientes, mais luz natural… Tudo isto vai diminuir o consumo de energia elétrica que vem, em grande parte, da queima de combustíveis fósseis.

A Megaclima pode ajudá-lo a ter uma atitude mais sustentável no que diz respeito à escolha de soluções de climatização, para a sua casa, para o seu escritório, para a sua indústria! Ligue-nos para o número 219 253 300 (chamada com custo para a rede fixa nacional), envie-nos um email para geral@megaclima.pt ou preencha os nossos formulários online. Caminhemos juntos em prol do ambiente!