Objetivos de desenvolvimento sustentável é o tema da atualidade. Delineiam-se os caminhos para atingir as metas e 2015 foi o ano da definição da agenda para 2030. Pois é, estamos a falar da tão afamada Agenda 2030 que une a humanidade no atingimento de 17 objetivos em prol do melhor para os povos e do nosso maior bem comum: o planeta!
A escolha por uma atitude coletiva sustentável é imperativa! As 3 dimensões do desenvolvimento, social, económica e ambiental norteiam esta lista de objetivos, não deixando ficar para trás as preocupações com a paz, a justiça e instituições mais eficazes. A Agenda 2030 já está em vigor desde janeiro de 2016 e todos os objetivos e metas são anualmente monitorizados e avaliados, utilizando um conjunto de indicadores globais. A eficiência energética é um dos fios condutores da sustentabilidade e é sobre esta que nos vamos debruçar neste artigo.
Eficiência energética dos edifícios
Desde julho de 2021 que a eficiência energética dos edifícios tem novas regras. Com o objetivo de melhor desempenho energético, estas novas regras vão determinar a Certificação Energética dos Edifícios (SCE), sendo que os sistemas de climatização estão em grande destaque.
Pretende-se ter a garantia de que sistemas técnicos cumprem todos os requisitos e normas de instalação, a par de toda a manutenção exigida, obrigando assim a documentação de desempenho, avaliação periódica e monitorização dos consumos. Os sistemas AVAC (entenda-se Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado) estarão, portanto, sujeitos a inspeções periódicas que visam fazer uma avaliação rigorosa dos desempenhos dos equipamentos e a identificação de eventuais medidas a adotar para a sua melhoria.
Nova etiqueta energética
Foi em março deste ano que entrou em vigor a nova etiqueta energética. Estar na liderança da sustentabilidade é procurar atingir o máximo desempenho, sendo eficiente energeticamente, isto é, poupando energia. Este é o mindset dos fabricantes enquanto trabalham na pesquisa e desenvolvimento de produto. A nova etiqueta energética tem a meta de ajudar o consumidor a reduzir o consumo de energia, tendo uma consciência cada vez mais ecológica.
No dia 1 de março, máquinas de lavar loiça, de lavar e secar roupa, frigoríficos, congeladores, televisores e equipamentos de armazenamento de vinho foram os primeiros a ter a nova etiqueta energética. Fontes de iluminação também foram contemplados a partir de dia 1 de setembro.
As classes “+” desaparecem, sendo a nova classificação de A a G. A classe A corresponde ao máximo em termos de eficiência energética. A estratégia é manter, para já, a classe A vazia, de modo que os fabricantes desenvolvam esforços para produzir equipamentos cada vez mais eficientes. Todavia, vai haver atualizações, sempre com o intuito de incentivar a pesquisa e desenvolvimento tecnológico em direção à eficiência energética. Trata-se de uma etiqueta que será dinâmica nos seus escalões. A escala de cores não será alterada, uma vez que é facilmente reconhecível e utilizável pelo consumidor.
Porquê uma nova etiqueta energética?
O principal motivo, como já dissemos, prende-se com a sustentabilidade. E o primeiro passo a dar é ajudar o cliente a escolher.
De facto, ao ter uma nova escala de desempenho energético mais simples, onde se contemplam menos classes, ajuda o consumidor a fazer escolhas mais eficientes, compreendendo e comparando mais facilmente os equipamentos.
- Segundo a Deco Proteste, “de acordo com um inquérito realizado junto dos consumidores, a escala atual induz em erro. Isto porque a maioria dos eletrodomésticos situa-se, hoje, nas classes A+, A++ e A+++, deixando as restantes vazias, sobretudo porque os aparelhos menos eficientes foram, entretanto, desaparecendo do mercado. Muitos consumidores não têm a noção de que um eletrodoméstico A+ é, na verdade, menos eficiente do que a maioria dos aparelhos do mesmo tipo.”
Correspondência entre a antiga e a nova etiqueta
Não existe uma correspondência direta entre a antiga e a nova etiqueta. Faz sentido, se tivermos em conta que os parâmetros e as fórmulas de cálculo da nova etiqueta são outros. Assim, por exemplo, um frigorífico com classe A+++ pode ter uma reclassificação e passar a pertencer ao escalão C. E outro frigorífico com classe A+++ pode, agora, ser D. Tem tudo a ver com uma nova forma de abordar e considerar a eficiência energética. Mais exigente, certamente.
O Código QR
O código QR, que encontra na parte superior direita da nova etiqueta, dá acesso direto a toda a informação sobre o produto, podendo visualizar e fazer o download da respetiva ficha técnica. Esta base de dados é gerida pela União Europeia (EPREL). Para além de facilitar o acesso à informação de produto por parte dos consumidores, também permite um maior controlo e fiscalização dos equipamentos por parte das autoridades.
Os equipamentos de climatização e a nova etiqueta energética
Tudo indica que a etiqueta energética dos equipamentos de climatização só vai ser revista a partir de 2022. Neste mercado, as etiquetas atuais com classes A+ e superiores ainda serão utilizadas e apresentadas em lojas físicas e online.
Relembremos aqui a etiqueta energética do ar condicionado, por exemplo.
Um ar condicionado eficiente tem de ser acompanhado de uma instalação, manutenção e funcionamento corretos, adequados e conscientes ecologicamente. A eficiência tem de começar a ser encarada como uma responsabilidade de ambos os lados, fabricantes e consumidores. Sendo assim:
- Opte por uma empresa com técnicos experientes e credenciados para fazer a instalação do seu ar condicionado A+++. Já conhece a Megaclima? Na base de uma boa performance, está uma instalação profissional!
- Garanta que faz uma manutenção preventiva. Limpeza de filtros e grelhas, verificação de fugas de gás, de ruídos, testes de drenagem, entre outros. Conheça os nossos contratos de assistência e manutenção!
- Enquanto o ar condicionado está ligado, feche portas e janelas, para retirar o melhor proveito do equipamento!
- Use sempre o temporizador. Assim, consegue evitar esquecimentos e gastos de energia desnecessários!
- Na temperatura certa. Rondar o intervalo entre os 18ºC e os 22ºC é o ideal!
Na realidade, o que lhe estamos a tentar dizer é: faça um uso dos seus equipamentos, de ar condicionado e outros, sustentável!
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