Cada um destes equipamentos tem os seus pontos fortes e menos fortes. O ventilador centrífugo tem maior pressão e menores capacidades de fluxo de ar, enquanto o axial tem maior fluxo de ar, mas menor capacidade de pressão. Qual será, então, o mais indicado para cada caso?
Para aplicações não canalizadas, o ventilador axial pode ser uma boa solução, já que movimenta muito ar, sem muita pressão. Por outro lado, em aplicações canalizadas, em que a resistência ao ar é maior, e a pressão também, o ideal é optar por um ventilador centrífugo.
Quando optar por um ventilador centrífugo?
Um dos fatores determinantes para a escolha de um ventilador é a longevidade e eficiência. Esses fatores estão intimamente ligados com a capacidade do equipamento para lidar com a fricção e o stresse do calor.
Encontrar este equilíbrio entre potência e capacidade de refrigeração, a par da eficiência energética e dos custos de manutenção, é a chave para a escolha de um ventilador centrífugo ou de outro equipamento. Esta opção é essencial, sobretudo quando se trata de um ventilador responsável por arrefecer equipamento crítico.
Passos essenciais para a escolha de um ventilador
- Análise térmica: quanto calor o sistema deverá gerar? Quantos metros cúbicos por minuto de ar serão necessários para um ventilador centrífugo atingir e manter um determinado nível de temperatura operacional?
A resistência térmica, as temperaturas das superfícies dos mecanismos, a temperatura dos fluidos num aparelho e a sua expansão potencial, bem como os pontos de quebra dos materiais são alguns dos aspetos mais importantes na decisão de adquirir um ventilador centrífugo.
- Determinar a impedância do sistema: à medida que o ar é retirado e impelido num ventilador centrífugo e removido de um equipamento, o sistema de arrefecimento vai perdendo pressão de ar. A impedância do sistema é a simples soma da queda de pressão de todo o sistema.
Quanto mais passagens de ar, maior a margem de erro para o controlo da impedância do sistema. Determinar a capacidade global e integridade de um ventilador centrífugo e dos sistemas conexos vai possibilitar determinações eficientes da pressão estática e das necessidades de ventilação.
- Garanta de que realmente necessita de um ventilador centrífugo: o fluxo de ar e a dinâmica de pressão são as maiores variáveis na escolha de um ventilador. Alguns equipamentos operam a alta pressão, outros trabalham em ambientes de baixa pressão e produzem taxas de fluxo de ar elevadas.
Tipos de ventiladores
- Hélice
- Axial
- Ventilador Centrífugo
- Fluxo misto
- Hélice: usado em situações de resistência mínima ao fluxo de ar. Com uma eficiência de 40 por cento, é adequado para aparelhos de parede, janela e teto. Pode movimentar um elevado volume de ar e tem um baixo custo de instalação.
- Axial: com uma eficiência de 60%, é utilizado numa caixa simples, com um motor interno ou externo.
- Ventilador centrífugo: possibilita um fluxo de ar de alta pressão e é usado em situações em que é necessário ultrapassar a alta resistência ao fluxo de ar. Necessita de mais espaço do que os anteriores.