Quando o excesso de humidade é uma realidade em sua casa, há medidas que deve tomar!
Têm sido muito comuns os relatos de pessoas a confirmarem que este inverno foi muito exemplificativo das consequências nocivas do excesso de humidade. Os problemas de humidade em casa acentuaram-se, com manchas nas paredes, altos níveis de condensação, bolor na mobília e até na roupa. Faz parte deste grupo? Então, fique por aqui.
O que é a humidade relativa do ar?
A humidade relativa do ar indica a percentagem da quantidade máxima de vapor de água que o ar pode reter nesse momento. Por exemplo, se o ar retém apenas metade da sua capacidade máxima, então a humidade relativa do ar é de 50%. A quantidade máxima de vapor de água que o ar pode reter depende da temperatura e da pressão atmosférica do mesmo. Desta forma, considerando a pressão atmosférica do ar constante, quanto mais quente o ar estiver, mais água este será capaz de reter. Se a Humidade Relativa do ar for de 100% significa que o ar está completamente saturado, não conseguindo reter mais água.
Chegamos então ao enquadramento dos níveis de humidade relativa do ar:
– Abaixo de 40% HR: o ar está seco em excesso.
Evite aglomerações em ambientes fechados, beba água e, em casa, use o humidificador!
– De 40% a 60% HR: o ar está confortável e saudável.
Com o nível de humidade relativa correto, o ar torna-se mais leve, mais fácil de ser respirado.
– Acima de 60% HR: o ar está húmido em excesso.
Começam a aparecer os sintomas de humidade em casa. Primeiro passo: não dispense a ajuda de um desumidificador! Continue a ler, para mais conselhos.
SABIA QUE…
A humidade relativa elevada aumenta a sensibilidade do nosso corpo às temperaturas do ar, ou seja, em dias quentes as pessoas têm maior sensação de calor quando a humidade relativa do ar é mais elevada. Este fenómeno deve-se à redução da eficácia da nossa pele em transpirar, reduzindo assim a capacidade de arrefecimento do nosso corpo.
As consequências da humidade em excesso
São várias as consequências negativas da humidade em sua casa. Descrevemos aqui duas consequências muito evidentes:
Bolor e Deterioração de Bens
O bolor ou mofo e a sua decomposição (putrefação) crescem em ambientes húmidos, o que significa danos visíveis para os edifícios e materiais orgânicos (papel, tecidos, quadros, madeiras, couros, etc.). Mobiliário e objetos de madeira são fortemente atingidos pela humidade. A madeira é um material higroscópio com a capacidade de absorver água. Níveis elevados de humidade no ar provocam o aumento do teor de água na madeira, que por sua vez pode levar à sua deterioração. Existe também o risco para a saúde das pessoas que frequentam ambientes afetados pelo bolor. Se a humidade relativa exceder os 70%, o risco de aparecimento e crescimento de fungos torna-se elevado. O risco de aparecimento de bolor é maior se falarmos das superfícies frias e/ou superfícies em contacto com o exterior. Como o ar frio tem uma menor capacidade de retenção de água, à medida que a temperatura baixa, o vapor de água condensa nas superfícies mais frias.
Condensação
Quando se assiste ao fenómeno da condensação é porque o ar húmido é arrefecido a uma temperatura inferior ao ponto de orvalho. A humidade contida no ar (vapor de água) condensa (estado líquido) sobre a superfície. O resultado é o aparecimento de água a escorrer pelas janelas, paredes, canos, entre outros. O fenómeno da condensação contribui para a degradação da qualidade do ar interior e é assim que começa a degradação dos materiais e objetos (desde oxidação de metais até ao crescimento de fungos). Evitar a condensação é palavra de ordem e a ajuda de um desumidificador em casa é fundamental!
A humidade em excesso e a sua saúde
A exposição continuada a fungos e bolor está na origem de problemas respiratórios, tosse, asma e/ou doenças do foro alérgico. Não só é passível de atingir pessoas saudáveis, como também é uma enorme fonte de risco para aqueles que já possuem este tipo de patologias. A humidade nas paredes, por exemplo, é o habitat perfeito para ácaros, fungos e bactérias responsáveis por provocar doenças e alergias.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a humidade está estreitamente relacionada com a falta de saúde no contexto respiratório. Há até uma definição criada pela própria OMS para categorizar os ambiente e estruturas não salutares – “Síndrome do Edifício Doente” (SED). Esta definição teve origem na década de 80 e discrimina como principais causas da má qualidade do ar no interior de determinados edifícios a falta de ventilação e níveis de temperatura e humidade incorretos.
A parceria entre o controlo efetivo da temperatura e dos níveis certos de humidade no ar é das mais eficazes! Conseguir a sintonia entre o funcionamento do ar condicionado e do desumidificador é o caminho certo para conseguir um ambiente salutar com qualidade de ar e com conforto térmico.
Conselhos práticos para reduzir a humidade em casa
Idealmente, este problema deve ser equacionado desde a raiz da construção, investindo esforços em técnicas e materiais que criam um ambiente sólido e livre de humidades indesejadas. Todavia, se lida com a humidade em casa, há atitudes que pode ter que visam menorizar os efeitos.
Abra portas e janelas e deixe o ar entrar
Propiciar uma ventilação adequada em casa é essencial. A ventilação pode ser natural (através de portas e janelas) ou forçada (ventiladores, extratores e exaustores). Nos espaços mais flagrantes, como a casa de banho e cozinha, a ventilação deve ser reforçada para poder retirar a maior parte do vapor de água produzido.
Compre um Desumidificador
O desumidificador pode ser o seu braço direito no combate à humidade. Equipado com sensores de humidade, este tipo de equipamento está continuamente em alerta, mantendo os níveis certos de humidade relativa, garantindo a qualidade e segurança do ar que respira em sua casa.
Repense a escolha de ter plantas em casa
Há plantas que podem aumentar o nível de humidade de sua casa. Algumas espécies libertam vapor de água no seu processo de respiração.
Não seque roupa em casa
Mas se possuir um desumidificador, coloque-o perto da roupa, sempre com uma distância de segurança para não entrar água no equipamento. Basta configurá-lo no modo de secagem de roupa, para usufruir desta ajuda muito eficaz.
A Megaclima pode ajudá-lo a escolher o melhor desumidificador. Veja a nossa montra online. Ligue-nos para o número 219 253 300 (chamada com custo para a rede fixa nacional), envie-nos um email para geral@megaclima.pt ou preencha o nosso formulário online. Seremos rápidos a enviar-lhe uma proposta!